Werner Herzog, este cineasta alemão é para muitos um génio e para outros um louco. Tinha uma obsessão pelo Amazonas e foi aí que fez possivelmente os seus melhores trabalhos, além de Aguirre, a Cólera dos Deuses (1972) fez também Fitzcarraldo (1982) que faz este ano o seu 30º aniversário. Durante as filmagens (em pleno amazonas) houve atores que abandonaram o projeto, ameaças de morte e até acidentes mortais.
A historia é sobre Brian Sweeney Fitzgerald (Klaus Kinski) que vive no interior da Amazónia, na parte peruana, e tem o sonho de construir uma casa de opera na remota cidade de Iquitos. Para isso necessita dinheiro e investe as suas poupanças em negócios falhados, contudo nunca se dá por vencido e o seu ultimo projeto é transportar borracha de uma terra hostil até à cidade de Iquitos.
Dou-lhe um 7/10, as incríveis paisagens amazónicas com a opera usada pelo ator principal dão um espetaculo incrível, um filme agradável sobre a procura de um sonho, a sua audácia, o seu heroísmo e obviamente a sua loucura. Uma espécie de auto biografia do próprio Herzog que muitos dos seus trabalhos foram autenticas "loucuras saudáveis".
Mais um grande filme da dupla Herzog/Kinski, os quais se odiavam/amavam. Melhor só o Aguirre.
ResponderEliminarCumprimentos
Seu texto perfeito, Herzog é ao mesmo tempo louco e um grande diretor.
ResponderEliminarO personagem de Klaus Kinski é tão louco como Herzog.
Ótimo filme.
Abraço