Mathieu Kassovitz é um cineastas com um trajeto estranho, para não dizer decepcionante. A sua 2ª longa metragem foi o filmes francês O Ódio (1995), uma obra prima, e a partir daí coleccionou filmes bastantes maus, como Gothika (2003) ou Babylon A.D. (2008). Lógico que tinha as minhas duvidas sobre o seu ultimo trabalho, L’Ordre et la Morale (2011).
Desde que estou a viver no Pais Basco que fiquei mais interessado sobre regiões que procuram chegar a independência e A ordem e a Moral (2011) fala sobre acontecimentos na Nova Caledónia, uma pequena ilha junto à Austrália que pertence à França e tem um movimento independetista forte.
A historia é baseada em fatos reais que se passaram em 1988 na Nova Caledónia, quando um grupo de Canacos independentistas entra numa esquadra da policia local e mata a quatro policias e faz reféns aos restantes. Isto a 10 dias das eleições presidenciais em França. Um negociador, Philippe Legorjus (Mathieu Kassovitz), é mandado para o local mas cedo se apercebe que não haverá negociações
Dou-lhe um 7/10, é importante que salgam filmes como este para aclarar um pouco a verdade sobre estes acontecimentos e demonstrar que os políticos estão mais interessados em manter o poder do que salva guardar o bem estar da população. O filme atrai a nossa atenção desde os primeiros minutos e por polémicas teve de ser filmado em Tahiti. O único que não gostei foi a "limpeza" que M. Kassovitz quis dar aos agressores canacos, foram eles que utilizaram a violência primeiro.
Mas se nao houvesse este acto violento é possivel que a partir de 2014 nao fosse possivel um referendum para a independencia do país.
ResponderEliminarNão acredito, o referedum só é possivel porque França é um país democratico. Na Escocia tb vai um referendum e nao foi necessario matar gente inocente.
ResponderEliminarEntendo o uso da violencia em ditaduras como a Siria, China ou Coreia do norte mas em países democraticos não.
Duas perguntas Gonga; Já que estas a viver no País basco para quanto um referendum aí? E que votarias tu?
ResponderEliminarBjs
Sara
No país baco no haverà referendum tão cedo, espanha é dirigida por uma direita conservadora que nao vai permitir. Eu não sou basco assim que jamais votaria nesse referendum mas tenho uma grande inclinação pela indepedencia.
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