14 de julho de 2012

Jules e Jim (1962) e a Nouvelle Vague

Vou ser claro, não gosto da chamada Nouvelle Vague, cinema francês que surgiu a final da década de 50 que tinha como objetivo a total liberdade de expressão e liberdade técnica. Acredito que na época fosse algo necessário e um choque para a sociedade mas ver alguns destes filmes hoje faz com que o impacto seja bem diferente. Jules et Jim (1962) foi dirigido pelo famoso cineasta François Truffaut.

A historia é baseada num livro de Franz Hessel, e passa-se depois da I Guerra Mundial. Acompanha a dois amigos, um austríaco e outro francês, Jules (Oskar Werner) Jim ( (Henri Serre), conhecem a Catherine (Jeanne Moreau), uma mulher peculiar. Os dois ficam apaixonados por ela e formam um trio amoroso que terminará em tragédia. O argumento é inspirado numa historia real.

Dou-lhe um 5/10, entendo toda a influencia e frescura que trouxe ao cinema há 50 anos, mas não vou a ser politicamente correto. Não gostei do filme é lento e aborrecido, as personagens são demasiado pseudo intelectuais. A mim parece-me que lhe falta vida, paixão, loucura e tesão.

2 comentários:

  1. Tu é que não foste agora nada politicamente correcto, mas há que concordar ctg, há 50 anos tinha sentido hoje..... não.

    Rute

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  2. Tenho de concordar! Julgo que somos uma minoria, já que o filme ainda goza de uma reputação muito boa, mas realmente está ultrapassado, por muito que eu venere a Jeanne Moreau. Abraço

    http://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/

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