31 de outubro de 2012

Cléo de 5 à 7 (1962) - Mais um filme da Nouvelle Vague

Desde que decide ver os principais filmes de cada ano, houve muitos filmes e movimentos que descobri e que aprendi, outros que não gostei e La Nouvelle vague foi uma enorme deceção. Hoje até entendo o porquê de muita gente não gostar do cinema francês. Eu pessoalmente, considero que nestes últimos 30 anos o cinema francês domina o panorama de cinema social, mas amigos, não posso com a Nouvelle Vague.

Desta vez vi Cléo de 5 à 7 (1962), filme que cumpre 50 anos, e foi dirigido pela escritora e cineasta Agnès Varda. Uma das figuras mais importantes do velho continente. Os seus trabalhos são sobretudo documentarios e Les Glaneurs et la glaneuse (2000) é um dos principais filmes. Cléo de 5 à 7 (1962) foi o seu 2º trabalho e um dos mais importantes.

A historia é sobre Cléo (Corinne Marchand), uma artista que espera um resultado medico que lhe dirá se tem alguma doença. O filme passa-se durante as duas horas de espera, entre as 5 e as 7, onde Cleo vai andado pela cidade mostrando as suas agonias e pensamentos.

Dou um 5/10, gostei da espécie de falso documentario que dá da cidade, das pessoas, ruas e noticias que mostra. A historia que Cléo é desinteressante, uma jovem bela e rica que vagueia pela cidade que vive num mundo à parte. Filme lento, varias vezes aborrecido e demasiado filosófico.

1 comentário:

  1. A má fama do cinema francês vem dos tempos da Nouvelle Vague, que em sua altura foi uma autentica bomba mas hoje é visto como lento e chato.

    Dinis

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