Por muito que que o nosso planeta que vá globalizando existirão sempre diferenças claras entre regiões, nações e logicamente continentes. Isso se nota com grande evidencia em o Gosto do Sake em Portugal e A rotina tem seu encanto no Brasil, onde a se mostra uma sociedade japonesa que para um espetador ocidental parece que estamos a falar de outro planeta. O filme foi dirigido por Yasujiro Ozu, um dos cineastas mais famosos do Japão no século passado, curiosamente este foi o seu ultimo trabalho.
A historia é Shuhei Hirayama (Chishu Ryu) um homem viúvo de meia idade que tem três filhos, o maior já está casado mas ainda tem dois a seu encargo. A sua filha com 24 anos chama-se Michiko (Shima Iwashita) e cuida da casa, contudo já tem idade para casar-se e o seu pai terá de abdicar da sua companhia por muito que lhe custe.
Dou-lhe um 6/10 é um clássico do cinema, que cumpre este ano o seu 50º aniversário, e por muitos um dos filmes que melhor exemplifica a sociedade nipónica após a II Guerra Guerra. Filme com pormenores deliciosos de amor de pai para os seus filhos, este é um homem com princípios, compreensivo e com bons valores. Talvez a nota até seja baixa mas a verdade é que me pareceu lento e aborrecido em algumas ocasiões.
Ainda não assisti filme algum de Ozu.
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