Sinceramente parece-me estranho ver um filme de Martin Scorsese num género mais "light", mais familiar. Ele que fez filmes como Raging Bull (1980), Goodfellas (1990) ou o mais recente Shutter Island (2010). Além disso é habitual fazer documentarios, nestes últimos 3 anos fez dois sobre músicos famosos. Em Hugo (2011) utilizou o tão famoso método 3D.
A historia é sobre Hugo Cabret (Asa Butterfield) um menino de 12 anos, órfão que vive escondido na estação central de comboios de Paris em 1930. Hugo cuida dos diversos relógios da estação e observa aos passageiros e sabe que a sua existência depende do seu anonimato. Um dia o seu caminho cruza-se com George Meliés (Ben Kingsley), dono de uma loja de brinquedos na estação. George acusa a Hugo de roubar peças e tira-lhe um livro que Hugo guarda com muito carinho pois foi-lhe dado pelo seu pai.
Dou-lhe um 7/10, é um filme que há que ver no cinema e aproveitar o deleite visual que Scorsese nós oferece, tecnicamente o filme está perfeito, é realmente maravilhoso ver Paris nos anos 30, assim como todos os detalhes da estação central. Um filme para toda a família, típico de uma noite de natal. Uma homenagem deste cineasta ao inicio do cinema. Embora tenha gostado do filme, prefiro a versão mais dura e menos familiar do grande Scorsese.
Na verdade este filme é um pouco filme da disney,uma historia bonita para a noite de natal.
ResponderEliminarEmerson