Patton (1970) de Franklin J. Schaffner faz este ano o seu 40º aniversário, um filme que virou clássico de cinema e que em 1971 foi o grande vencedor dos oscars, ganhou 6 entre eles o de melhor filme, melhor realizador e melhor actor (George C. Scott) que declinou o prémio alegando que a academia era uma feira de vaidades.
O filme conta a biografia do general norte americano George S. Patton durante os seus anos que serviu as tropas do seu país. Começa com um famoso discurso bélico que Patton faz às suas tropas com uma bandeira enorme dos estados unidos por trás. O filme retrata sobretudo a historia do general ao longo da II Grande Guerra Mundial.
A interpretação de George C. Scott é fabulosa, faz mesmo lembrar um general extravagante, carismático, culto, romântico, persistente e severo, que não se dava bem com os jornalistas e que dizia que era a reencarnação de Napoleão e de um guerreiro cartaginês. Patton era um homem obcecado com a guerra e as suas tácticas. O realizador consegue captar e transmitir toda a sua personalidade excêntrica.
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Dou-lhe um 6/10 há duas criticas que faço ao filme, os 170 minutos de duração é demasiado longo, poderia tirar-se tranquilamente uns 30 minutos, a outra critica é que o filme só se foca na vida militar de Patton, deixando de lado a sua vida privada. Contudo não deixa de ser interessante ver o filme e conhecer a personagem de Patton.
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