É curioso que Pedro Almodóvar é mais admirado fora de Espanha que no seu próprio país. É raro encontrar aqui alguém que goste deste cineasta. Ainda assim, é de longe o cineasta mais importante de Espanha. A Pele que Habito (2011) é o seu ultimo trabalho e nele dá-se o regresso de Antonio Banderas que muitos anos depois volta a trabalhar com Almodóvar.
A historia é sobre um cirurgião (Antonio Banderas) que tem na sua casa uma jovem mulher (Elena Anaya) presa numa habitação. Com ela faz experiências cirúrgicas e nota-se que ele tem uma atração física por ela. Aos poucos vamos descobrindo o passado tanto de ela como de ele.
Dou-lhe um 6/10, é um típico filme de Almodóvar, começa por contar uma historia e aos poucos vai dando a informação sobre o passado de cada personagem. Tem uma grande influencia de Frankenstein (1931). Um filme que é difícil de qualificar o género, pois tem fição cientifica, terror, drama e até algumas cenas bem eróticas, habituais em Almodóvar. Em conclusão um filme interessante mas não é dos melhores trabalhos do realizador.
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