27 de maio de 2012

Fanny e Alexander (1981) de Ingmar Bergman

Vou ser claro e direto não gosto dos filmes de Ingmar Bergman, para mim sempre me pareceu muito negativista e depressivo, como já referi aqui muitas vezes, e quando me propôs a ver Fanny e Alexander (1981), filme que este ano cumpre o seu 30º aniversário, que tem uma duração de 197 minutos pensei que seria uma imensa tortura há que me iria submeter. Filme nomeado a 6 oscars e venceu 4.

A historia passa-se no início do século XX na Suécia, e acompanha à família Ekdahl sobretudo a duas crianças, Fanny e Alexander. A chefe da família é a viúva Helena, uma mulher forte que anteriormente foi atriz, vive agora retirada e com uma boa qualidade de vida. À sua volta vivem os seus filhos e netos. Oscar, um dos seus filhos, é diretor de teatro e durante um dos ensaios tem um ataque e morre pouco tempo mais tarde. Fanny e Alexander, ficam órfãos de pai e vêm mais tarde a sua mãe casar-se com outro homem, um religioso duro e severo.

Dou-lhe um 7/10, dizem que é o filme mais acessível de Bergman e talvez por isso eu tenha gostado. Embora seja excessivamente longo o filme está brilhantemente filmado, as roupas, a fotografia, os cenários, todos os pormenores são deliciosos. Além disso, gostei da historia, de conhecer a família Ekdahl, as suas personagens e sobretudo o seu bom humor. Para mim o melhor filme de Bergman, típico dele mas com um espírito bem menos negativista.

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