O celebre romance de Bran Stoker, Dracula, já teve várias adaptações ao cinema mas o Nosferatu (1922) foi o primeiro a ser levado ao grande ecrã há precisamente 90 anos. Foi dirigido pelo talentoso cineasta alemão F. W. Murnau que é uma das figuras mais importantes do cinema mudo e expressionista, realizou obras como Fausto (1924) ou Tabu (1931). Curiosamente com Nosferatu (1922) teve problemas com a justiça, pois os herdeiros de Bram Stoker acusaram-no de violação de direitos de autor.
A historia passa-se em 1838, onde um agente imobiliário faz uma viagem da Alemanha até ao Mar Báltico para tentar vender uma propriedade ao excêntrico Conde Orlock, este é um vampiro com mais de mil anos de existência. O conde decide mudar-se para a Alemanha e aí espalha o terror entre a população local.
Dou-lhe um 6/10, a influencia que este filme teve no cinema de terror foi imensa. O vampiro interpretado por Max Schreck tem uma atuação brilhante, muitas das cenas protagonizadas pelos ator fazem parte da cultura cinematografica. Só pela sua interpretação já merece a pena ver este filme, contudo há vários momentos aborrecidos e os restantes atores estão bem abaixo de Max.
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